(Prints anexos com minha fala em amarelo e de outro indivíduo em branco)Semana passada um indivíduo entrou em contato com a Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC) através do Facebook se oferecendo para ser voluntário e lhe foi informado meu número de WhatsApp. Este indivíduo fez contato comigo e logo começou com comentários que tornaram duvidosas suas intenções, falando também sobre colegas do segmento. Decidi dispensar a ajuda desta pessoa, que imediatamente começou com xingamentos e agressões, ameaçando prejudicar a SPAC, o que não surpreendeu considerando o nível da sua conversa. Registrei Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia por injúria e ameaça e estou divulgando algumas partes das mensagens, para que quem estiver envolvido fique atento. Não vou divulgar o nome deste indivíduo neste momento, mas se persistir, será divulgado.

No que se refere a mim, sou voluntária da SPAC desde 2001 quando voltei de fora, onde estudei e trabalhei por seis anos. Fui levar doação de ração, após ver um apelo no jornal. A partir daí comecei a visitar os animais na entidade e ajudar na limpeza. Em 2004, ao acompanhar a Dra. Enid Bernardi em uma audiência no Ministério Público, antiga responsável pela entidade, Professora de Direito aposentada da Universidade Federal do Paraná, eu soube do embargo da sede na Rua Professora Sandália Monzon e comecei a tentar ajudar com os problemas da SPAC. Este processo ainda não foi concluído, mesmo com a mudança para outro imóvel em fevereiro de 2017. O caminho foi longo para esta mudança, pois a dificuldade sempre foi grande. Assumi a responsabilidade legal pela entidade após o falecimento da Dra. Enid em 31 de julho de 2008, porque alguém precisava assumir. Sempre trabalhei tempo integral, como qualquer outro voluntário. Todos que participam na SPAC dividem tarefas e se eu faltar, tudo irá continuar. Outra pessoa irá assumir minhas atividades. Minha função sempre esteve a disposição a cada eleição. Não tenho cargo na SPAC e nem Prefeito, nem Governador pode interferir no nosso trabalho. Formamos uma organização não governamental.

Todas as questões envolvendo a entidade sempre foram divulgadas. Não há segredo.Em tempo, me tornei vegana há muitos anos, pelos animais. Acredito que todos tenham seu caminho neste sentido e ser vegano ou vegetariano não é requisito para participar na entidade, mas é preciso entender o que é exploração animal. Comercializar qualquer espécie animal é exploração animal. Soraya SimonVoluntária e representante legal da SPAC