Parabéns a Promotora de Justiça Silvia Leme Corrêa por determinar o fim da matança de animais abandonados na Universidade Estadual de Maringá (UEM), e a tutora que levou seu animal para tratamento na UEM e que “denunciou” a exigência da assinatura do termo da universidade informando que o animal seria morto após 15 dias de permanência sem ser procurado. Esperamos que a UEM responda pelas mortes que cometeu contra os animais lá abandonados pelos “responsáveis”.

Em tempo, eutanásia é um procedimento recomendado para aliviar o sofrimento do animal sem outra possibilidade de recuperação. Matar animais porque foram abandonados não é eutanásia.

As providências que devem ser tomadas por qualquer instituição ou cidadão na situação de abandono de animais em sua propriedade é registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia (abandonar animais é crime e não pode ocorrer de forma alguma, seja abandono em via publica, propriedade alheia ou propriedade própria), cuidar e encaminhar os animais para adoção. A Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC) faz isso há anos.

Ressaltamos que as entidades de proteção animal não tem a obrigação de assumir todos os animais abandonados em todas as situações, nem seria possível. Cabe a todos fazer a sua parte, conforme previsto em nossa Constituição Federal inclusive.

Que isso sirva de alerta para as instituições que tem cometido este crime, seja contra animais domésticos, silvestres ou exóticos.

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