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MP tenta impedir embarque de quatro mil bois vivos no Porto de Antonina

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Esperamos que o Ministério Público do Paraná consiga impedir a exportação de animais vivos! Além do sofrimento já imposto aos animais na criação, no transporte terrestre até a morte, permitir que sejam transportados via marítima, sofrendo confinados por semanas, sendo que muitos morrem antes de atingir o seu destino para a morte, é tortura! Prática de abuso e maus tratos!

Soraya Simon
Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba
www.spacuritiba.org.br

Segue matéria da Rádio BandNews FM Curitiba no link

MP tenta impedir embarque de quatro mil bois vivos no Porto de Antonina
julho 15, 2019 by Band News FM

Quatro mil bois vivos devem ser embarcados com destino a Turquia na próxima semana, via Porto de Antonina pelo Terminal Ponta do Félix. O embarque está em discussão pois o Ministério Público do Paraná – MPPR, expediu uma recomendação administrativa ao Instituto Ambiental do Paraná – IAP para anular o protocolo que trata da autorização para a exportação de gado vivo a partir do Porto de Antonina.
Ao expedir a recomendação, o MPPR destaca que Porto de Antonina não possui a estrutura e as condições adequadas para esse tipo de movimentação, tampouco as respectivas licenças ambientais, urbanísticas e sanitárias necessárias. Segundo a assessoria de imprensa do Terminal Ponta do Félix em Antonina, o navio ainda não atracou e a carga só sairá de uma fazenda em Jataizinho, no interior do estado, quando o navio for vistoriado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

A assessoria ainda destaca que uma vez autorizado o embarque, o caminhão entra direto dentro do navio através dos. Trata-se de um navio especial e adaptado para transporte de cargas vivas. O negócio foi intermediado pela Associação Brasileira de Exportadores de Animais Vivos (Abreav).

Em nota, a Administração dos Portos do Paraná, esclarece que realizou todos os trâmites de sua competência para constatar restrições de ordem jurídica e operacional.

Como não foram constatados tais restrições até à tarde de sexta-feira (12), foi concedida a ANUÊNCIA pretendida, desde que haja autorizações dos órgãos competentes e que o Terminal da Ponta do Félix – TPPF, tenha um Plano de Contingência/Emergência para ações de salvamento de animais em meio terrestre e em situações de queda de animais no mar, caso venham a ocorrer.

A nota ainda diz que a Administração Portuária não tem prerrogativa de negar ou barrar as operações privadas, que atendam os dispositivos legais e restrições operacionais.

Reportagem: Fábio Kiil

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